28 de febrero de 2009



"...Marques Mendes – Novo Pensionista! Aos 50 anos de idade e com 20 anos de descontos como Deputado, Marques Mendes acaba de requerer a Pensão a que tem direito, no valor mensal vitalício de 2.905 euros mensais. Contudo, um trabalhador normal tem de trabalhar até aos 65 anos e ter uma carreira contributiva completa durante 40 anos para obter uma reforma de 80% da remuneração média da sua carreira contributiva..."

Eu, não ando muito dentro do panorama político português, nem ando sinceramente muito interessado em Portugal nos ultimos dois anos. De facto acho que sinto uma certa tristeza e desilusão por ter nascido num país que apenas respeita os circulos superiores da sociedade, politicamente falando e que sejam sempre os mesmos a penar, por causa de decisões de certas e determinadas pessoas. Sei que pode chegar a ser contraditório (eu por vezes sinto-me dividido9 mas eu sou um português com sangue na guelra, sou um lisboeta aficcionado e adoro Portugal, que não hajam confusões. Neste momento, apenas me interessa a minha familia e os meus amigos, que estejam bem e que a vida lhes vá trazendo sorte, esprando que venham dias melhores.
Os que são pelo trabalho e da honestidade, vivem para o trabalho, porque o trabalho não dá para viver, os jornalistas estão corrompidos pela política, os mecanismos publicos são inertes, os sitemas básicos de atenção publica apenas existem e quem não tem dinheiro para pagar sofre as consequencias de não poder ser atendido humanamente, claramente os politicos bebados com a sede de egoismo, ganância. Esses vivem na sombra das sua falsa capacidade, apenas trabalham o desinteresse quando debilmente desempenham sua função na sociedade, na liderança e administração de um país, e o povo (que é sempre o mesmo) resigna-se à violência, num silêncio absurdo, num grito calado, tal e qual a fragilidade de uma mulher quando o marido lhe bate em casa. Fico absolutamente indignado com algumas coisas que vejo em mails que recebo (as quais tenho por vezes duvidas se são verdade ou não, mas porra alguém no meio disto tudo anda a encher o bolso) e tenho pena que nos jornais e nas noticias apenas explorem a parte triste do jornalismo, fazendo de noticias de faca e alguidar, o principal tema de exploração social.
Eu não me resigno. Portugal não vai ver um cêntimo dos meus impostos nem uma gota do meu suor enquanto não merecer a educação que os meus pais me pagaram e que suaram com o seu trabalho e dedicação. Enquanto os meus avós não forem atendidos como merecem ser nos hospitais e centros de saúde e não terem que pagar para viver no privado. Enquanto os meus filhos não tiverem uma educação sem ter que gastar o orçamento da sua liberdade em coisas a que têm direito. Acho que está tudo ao contrário, o mundo deu meia volta e pôs o cu virado para a gente. E o pior de isto tudo é que vemos este espectáculo, como quem vê um estranho entrando na nossa propria casa levando o que lhe dá na gana, porque vivemos num estado de direito, onde a democracia é a fachada de uma ditadura subtil, onde em vez de um ditador, existem várias dezenas. Mas como é uma democracia, o povo "decide". O povo "decide" nada. Se eu "decidir" ir á frutaria e tiver que comprar frutas, mas se só houver frutas podres, então que raio decido eu, à partida já me estão a dar merda para escolher, e qualquer fruta que compre já sei que está passada. Eu sei que estamos no século XXI, e que não há revoluções nem guerras civis nos países que se "chamam" de 1º mundo, mas isto sem uma revolta não vai a lado nenhum. Então que sejamos burros a vida toda, que vivamos como observadores para sempre, mas que nos calemos de uma vez por todas, porque não há coisa que doa mais que um povo ferido e magoado pelo silêncio das suas acções. Eu optei pela emigração e cada vez mais sei e tenho a certeza de que Espanha não é perfeita, mas aqui tenho uma vida muito melhor que em Portugal. E não é que não "roubem" (porque a merda é a mesma) mas aqui "roubam" menos e as pessoas vivem melhor. Estás a fazer uma revolução? Eu estou...


" Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas..."

Guerra Junqueiro
Jornalista, escritor e poeta Português

21 de febrero de 2009


Info @ www.tuist.net

15 de febrero de 2009

Finde en Andorra

Se há coisa para que o Luigi não foi concebido, uma delas é a adversidade do frio. O que eu gosto é mesmo de andar de chinelo e calção de banho e ir para a praia. De verdade nunca me fascinou muito sitios onde abundam os gorros e cachecois, mas mesmo assim pegámos na trouxa e fomos passar um dia a andorra. Há que fazer um esforço de vez em quando :P






... E no final, adoro ir a Andorra, também para fazer umas comprinhas. Desta vez em vez de tabaco (porque deixei de fumar), trouxe uns charutos Dominicanos (porque um homem sem vicios é um homem vazio) e umas farrafinhas de Whisky, uma das minhas perdições. Já dizia o Vinicius ...O whisky é o melhor amigo do homem, é o cachorro engarrafado...” ;)


8 de febrero de 2009

Calçotada

"...La calçotada es una comida típica de la región occidental da Catalunya; originaria de Valls, en la comarca del Alt Camp, en las últimas décadas se ha extendido y puede degustarse en casi cualquier parte de la comunidad durante el final del invierno y comienzos de la primavera; los calçots, una variedad de cebolletas especialmente cultivada para este propósito, se asan directamente sobre brasas de sarmientos y se comen con la mano, aderezados con una salsa especial, la salvitxada, similar a la romero. Mientras tanto, las brasas se aprovechan para asar carnes o embutidos para el segundo plato. Cocidos en su punto, la capa exterior de los calçots se calcina, dejando el interior tierno y cremoso. Tradicionalmente se llevan a la mesa sobre una teja de barro, que ayuda a conservarlos calientes. El procedimiento de ingesta — arrancando la capa carbonizada con las manos — hace inevitable mancharse, por lo que es tradicional ponerse un enorme babero que llega del cuello hasta las rodillas. Las fechas típicas para degustar esta especie de cebolla dulce es durante los meses de invierno y primavera...."

in Wkipedia