6 de marzo de 2008

Uruguay

Quem vem desde Buenos Aires chega de barco ao Uruguai quase tão rápido como quem sai de Lisboa e vai para Troia. A viagem torna-se exuberante, um país ao alcance de uma mão desde a cidade dos sonhos...

A primeira paragem é Colónia del Sacramento, capital do departamento de Colonia. Tem origem na antiga cidade de Colónia do Santíssimo Sacramento fundada por Manuel Lobo (governador da capitania do Rio de Janeiro durante a segunda metade do século XVII), a mando do Império Português. A área onde se localiza a fundação portuguesa, hoje faz parte do Centro Histórico, reconhecido pela UNESCO como Património da Humanidade.
O Conselho Ultramarino encarregou D. Manuel Lobo de construir uma fortaleza na Ilha de São Gabriel, em frente à costa norte do estuário do Rio da Prata e depois em terra firme, para servir de apoio ao comércio com Potosí, região das Minas de Prata. A fortaleza estava exposta à rivalidade com a província espanhola do Rio da Prata, a algumas horas de travessia das tropas de Buenos Aires. Esta região seria por muitos anos motivo de confronto militar e diplomático entre os dois países ibéricos. (Wikipedia)

Esta cidade Uruguaia, tem nas ruas a cunha lusitana, e no ar um forte poder marítimo que cativa às paisagens o desejo de conhecer o horizonte sobre o domínio das embarcações que então desvendavam estas águas.
O tempo não espera e os horários chegam mais rápido que o tempo que se demora a conhecer os destinos.
Montevideo, a capital do Uruguai, fica a cerca de 180km de Colónia. Desde a primeira vista aparenta ser uma cidade grande sem conflitos urbanos como Buenos Aires, ou Porto Alegre.
Nas ruas sente-se um magnetismo inexplicável, a arquitectura de Montevideo, mistura-se com as cores do Mar de Plata e com os moviemntos da cidade, gerando um panorama de entropia nunca tão bem organizado e lindo como nesta cidade.
Sem querer a vida foge, o tempo passa e as coisas que foram não voltam a ser nunca mais. A natureza humana destroça e a forças da distância e da saudade consolidam o que ainda resta de nós. Chegou a hora de voltar para casa...




































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