ENSAIO SOBRE O DESVAIRAMENTO
"...Costuma-se até dizer que não há cegueiras, mas cegos, quando a experiência dos tempos não tem feito outra coisa que dizer-nos que não há cegos, mas cegueiras..." José Saramago
13 de agosto de 2011
7 de agosto de 2011
4 de agosto de 2011
28 de marzo de 2011
20 de febrero de 2010
Nao esqueço quando tu me esperavas quando vinha de madrugada e me dizias - Olá meu filho! Nao me esqueço quando me contavas as tuas historias, enquanto tomavamos um chá na sala e me explicavas o que se passava na novela da tarde, como se fosse a única coisa que te importasse na vida. Nunca me censuraste, e contigo sempre pude contar porque realmente escutavas o que queria dizer, sem ter que me justificar em detalhes. Aceitavas sempre a minha juventude irreverente, e adoravas mimar os teus netos com a melhor comida do mundo. E o que te fazia feliz, era que estivessemos por aí na tua casinha, de vez em quando pedias uma friccçao ou que fossemos à rua fazer algum recado. Aos domingo de manha, quando estavas connosco, pedias para ver a missinha e à tarde perguntavas se te levava a casa. E a vida para ti era simples, porque nunca tivesta nada mais que a tua familia. Guardo sempre na memória o calor da amizade que me davas quando tinha medo de dormir. E lembro-me sempre de ti, sempre que estou feliz e sempre que saudade doí. As carícias que me deste, o amor que concedeste, deixou em mim a tua marca. És parte de mim e eu sou um pouco de ti.
Para sempre...
A minha Avó Maria
18 de octubre de 2009
...Pois então, a senhorita depois vem a público dizer que é muito brincalhona, que brinca com o seu Presidente, que brinca com a tragédia, com a própria mãe e com a filha...
"...E ainda... não estava 'cuspindo em Portugal' como sugeriu um infeliz sem qualquer sentido de humor, estava imitando a fonte ao lado que vertia água pela boca, numa evidente brincadeira de criança. Eu amo Portugal!..."
Maitê Proença
Só o acto de cuspir e fazer disso piada, deixa muito a desejar. Eu pessoalmente acho uma vergonha que alguma figura pública com tal calibre, se digne a tão mediocre comportamento, quando a brincadeira e o humor são claramente necessários e aceitaveis pelos portugueses em geral, ainda mais num tempo de tristesa social como o que vivemos hoje em dia, mas com ponto e medida, de uma forma que não ponha em causa nenhum sentimento nacional e que não passe além de um bom momento de humor e umas boas gargalhadas. Depois não consquista o perdão de ninguém com o sumamente hipócrita pedido de desculpas, em que diz que o povo brasileiro é brincalhão, e que brincam com tudo, até com a propria mãe. Que não se misturem atitudes subjectivas com caracteristicas intrinsecas de um povo. O que a sra. Maitê fez foi uma vergonha para o povo brasileiro e para a suas raízes portuguesas, não teve piada e não se justifica com pedidos de desculpas, ainda mais alegando que os brasileiros são assim. Eu pessoalmente gosto muito do Brasil e tenho alguns amigos brasileiros e em nenhum deles revejo o triste comportamento da sra. Maitê. Quem gosta de algum país, ou pelo menos o respeita, não falta ao dito respeito nem aos simbolos nem à sua história, e encontra forma de fazer humor nas coisas futeis e desnecessárias que lhe trazem menos virtudes. Essa é a grande diferença entre fazer humor e contar piadas de mau gosto...